Escrever um livro é tarefa ardua, terminar um livro é gratificante e libertador. O livro "Leona - A Executora" é uma ficção, mas os cenários e os nomes são reais. O livro usa recursos literários que buscam dar realidade e veracidade à narrativa.
Mitos e lendas são utilizados como elementos do seu pano de fundo, com o objetivo de explorar nossa necessidade de sair, eventualmente, da mesmice do dia a dia, e mergulhar num mundo conquanto imaginário, povoado de imagens que ressoam no inconsciente coletivo.
Seriam talvez respostas apaziguadoras ante os conflitos e limitações que a realidade se nos impõe.
Num mundo que carece de soluções existenciais e onde valores como justiça, ética e fé estão sendo colocados em cheque, precisamos, em nossa intimidade de heróis que estabeleçam, pelo menos, no imaginário, uma referência, como o fio de Ariadne, que nos leve para fora do nosso labirinto pessoal.
Estes heróis podem, diferentemente de nós mesmos, ultrapassar determinados limites que nos estão impostos pelas regras e convenções sociais. Extrapolar na imaginação é saudável, já que este é o flutuador natural da psique, que mantem integra a tênue estrutura, que uma vez rompida nos lançaria na insanidade e na demência.
Somos todos prisioneiros nestes labirintos, onde nos deparamos a cada curva com o nosso Miniaturo, simbolizando aí o monstro capaz de devorar nossa fé e nossa humanidade, diante de uma aparente derrocada da civilização.
O termo “executora” é usado aí não com uma matadora, mas como uma pessoa que leva a termo uma missão com maestria e paixão.
O processo de escrita deste tipo de literatura estabelece necessidade de pesquisas que demandam tempo e paciência. Estas informações estão sendo repassadas ao blog criado para acolher o projeto que redundou num livro onde muitas histórias correm paralelas, e vão convergindo para uma resposta final que representa, como a própria vida, apenas mais uma de suas etapas. Atrás de morro vem morro, mas é neste processo que a consciência amadurece e que a literatura continua a cumprir o seu papel de buscar novas resposta e transmudar a realidade, indo, ousadamente, (como na famosa serie), onde nenhum homem jamais esteve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário